Imagine a seguinte situação:

Dois amigos decidem velejar, cada um no seu barco. Os dois entram ao mesmo tempo no seu veleiro, e começam a jornada. Passada algumas horas, o amigo número “1” chega ao destino final, e fica aguardando o amigo número “2”. Algumas horas depois já cansado de esperar, ele volta para encontrar o primeiro amigo, que ainda se encontrava no meio da jornada.

Acontece o seguinte diálogo:

Amigo “1” pergunta ao Amigo “2”: O que se passou?

Amigo “2” responde: O mar está extremamente difícil! O vento não ajuda, sopra contra a rota! O mar está muito agitado, o sol muito forte, me deixou tonto e bebi toda a minha água rapidamente, estou sem água e sem força! O meu barco é ruim! Tudo conspira contra mim, estou exausto! E ainda falta muito para concluir o percurso.

Amigo “1” responde: Nossa eu também enfrentei os mesmos problemas: quando vi que o vento não estava a favor, revi a minha estratégia de rota, e busquei uma outra. Quando percebi que o mar estava agitado, mudei a posição das minhas velas. Quando percebi que o sol estava forte, fui tomando a água aos pouquinhos, pois sabia que poderia faltar. Realmente o nosso barco é ruim, temos o mesmo barco, mas venho estudando sobre ele há muito tempo e conversando com pessoas que tem o mesmo barco, para aprender como tirar o melhor desempenho dele. Enfrentei os mesmos problemas que você, mas o tempo todo pensava em como achar uma solução, para contorná-los.

Reflita: Como você tem conduzido o barco da sua vida? Tem dado desculpas por não ter chegado ao seu objetivo? Ou tem buscado soluções?

Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar aonde quer. Cora L. V. Hatch